segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Porque a tradição ainda é o que era

Este ano sugeri que abrissemos as prendas mais cedo.
Cá está o mais descarado indício de que o Natal é tipo, mais para as crianças não é verdade... A pachorra e excitação da espera já não faz sentido. Eram precisamente 11.15 quando mandei o primeiro olhar de "tenham lá paciência mas o avô tá quase a dormir na cadeira", e o meu avô quase a dormir na cadeira de vez em quando mandava o olhar de "na minha altura iamos todos para a cama e abriamos as prendas na manhã seguinte."
Não entendo porque é que fizemos todos o esforço de os aguentar até á meia-noite. Para receberem uma cuecas,umas meias e ultimamente a tipica garrafa de vinho com copitos a acompanhar. Como se os meus avós não tivessem vinho para dar e vender. Literalmente eles têm vinho que dão e vendem, e toda a gente sabe disso...
Para o próximo ano reivindico um Natal que vá contra todas as tradições de Natal.
Abrimos as prendas ás 10 da noite, mandamos vir comida de onde quisermos e ouvimos jazz em vez de cânticos chonés. E depois da meia noite cada um vai para onde quiser, fazer o que quiser. Nem que seja dormir.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Este ano

Cá estamos. A cantar o Jingle Bells e a desejar que isto acabe depressa.

domingo, 11 de dezembro de 2005

Deeply, deeply

I ruse the day that I ever met you,
And deeply regret you getting close to me.
I cannot wait to deeply neglect you,
Deeply forget you, Jesus believe me
You promised me poems.
You might have been my reason for livin'
I gave up on givin', gave up everything.
We were a right pair of believers
A couple of dreamers,
So how come you hate me?
You promised me poems

Tricky, Poems

Ainda me lembro de quando ouvia esta música no repeat, enquanto a bater o dente ia para a escola. Com a cabeça encostada no vidro, a olhar para o caminho alternativo que me fazia atrasar uns bons 20 minutos.
E só porque sabia que ninguém liga a ninguém nos transportes públicos, deixava-me embaciar por ser tão triste.