segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Porque a tradição ainda é o que era

Este ano sugeri que abrissemos as prendas mais cedo.
Cá está o mais descarado indício de que o Natal é tipo, mais para as crianças não é verdade... A pachorra e excitação da espera já não faz sentido. Eram precisamente 11.15 quando mandei o primeiro olhar de "tenham lá paciência mas o avô tá quase a dormir na cadeira", e o meu avô quase a dormir na cadeira de vez em quando mandava o olhar de "na minha altura iamos todos para a cama e abriamos as prendas na manhã seguinte."
Não entendo porque é que fizemos todos o esforço de os aguentar até á meia-noite. Para receberem uma cuecas,umas meias e ultimamente a tipica garrafa de vinho com copitos a acompanhar. Como se os meus avós não tivessem vinho para dar e vender. Literalmente eles têm vinho que dão e vendem, e toda a gente sabe disso...
Para o próximo ano reivindico um Natal que vá contra todas as tradições de Natal.
Abrimos as prendas ás 10 da noite, mandamos vir comida de onde quisermos e ouvimos jazz em vez de cânticos chonés. E depois da meia noite cada um vai para onde quiser, fazer o que quiser. Nem que seja dormir.