quarta-feira, 7 de setembro de 2005

Crónica flash de uma reportagem

Apresentadora conhecida do outro lado :2.
3 janelas amplas. Muitas plantas.
O começo não foi ás 6.30 (infelizmente). Não há panfletos. Servem coca-colas, sumos e vinho branco aos convidados. A mala pesa-me. O lançamento não começa. Começo a desconfiar que nem ás 7. Não me queixo mais. O ambiente é de festa, os homens estão de fato e gravata e as mulheres de vestido. Há conversas e risos. Tiram-se fotos.
O escritor cumprimenta as pessoas e autografa os livros.
Sou, sem dúvida alguma a pessoa mais chunga da sala. Destoo de tudo: das pessoas e do palácio. Espero. Não me queixo mais.
Fala-se de outros lançamentos de livros, sobre exposições, sobre arte.
Na espera desenvolvo a teoria de que os palácios têm todos um cheiro característico, em todos semelhante. Pelo menos nunca mais me esqueço do palácio de Burnay.
O lançamento começa, mas antes, ganho um livro. Pelo menos já rendeu.
Trocam-se galhardetes, lágrimas, palavras de conveniência e amizade. Ganho um autógrafo e quem sabe uma nota de alívio. Ganho, mesmo no fim, uma nota de boa sorte para o resto do trabalho.