terça-feira, 19 de outubro de 2004

A inocência perdida

Há uns bons meses atrás escrevi o seguinte:

Amigo colorido: aquele com quem se tem uma relação mais ''colorida''(a.k.a. ''intima'') do que normalmente se teria com um amigo ''comum''...

Vivemos num mundo a preto e branco e, a partida, todos somos sem cor... Em cada sorriso, cada abraço, cada beijo, cada novo amigo, cada momento feliz vamos ganhando cor e lentamente transformando o nosso mundo palido num arco iris garrido. Mas o problema de ganhar cor tao facilmente e que, de um momento para o outro, podemos perdê-la tao abruptamante como a ganhamos... E quando isso acontece torna-se dificil voltar a ganhar cor, não por ser dificil sorrir, beijar ou abracar, mas porque a desilusão que nos fez desbotar queima-nos por dentro...

Mas, eventualmente a dor passa, a ingenuidade que todos precisamos regressa, e lentamente recuperamos a cor... E de novo o nosso mundo volta a ser colorido e percebemos que a unica coisa que precisamos para ganhar cor é acreditar...


Ai 'tava enganada... Não existem cá amigos coloridos coisa nenhuma, das quatro uma: ou se é amigo, ou se é amigo da fodinha (acho que não preciso explicar o conceito) ou se é namorado ou não se é! E não se enganem, quem pensa, Ah, mas o que eu tenho é mais do que fodinha, é uma cena mais especial! Não, o que se tem ou é um começo ou uma fodinha mais fofinha, mas no fundo, no fundo... You know!


Chiquitita