segunda-feira, 22 de março de 2004

O conto

Fiz o conto que tinha para entregar hoje, hoje. Ontem vi o Sexo e a Cidade como quem não tem quaisque obrigações e esqueci-me que hoje de manhã vinha o rapaz da netcabo dar uma solução a isto.
Agora ligaram-me da TVcabo para dar nota ao rapaz : se gostei do atendimento e do profissionalismo. Coitado, dei 10 a tudo... O rapaz foi simpático e até foi despachado, não lhe ia fazer uma desfeita dessas. E assim sempre lhe posso ter dado uma alegria para o dia. Agora que penso não lhe dei foi gorjeta...
Mas falando do conto: Criei um personagem (ás três pancadas é certo...) que consistia num reformado, viuvo, que vivia sozinho e que escrevia contos para o jornal local. Ora, como nenhum nome surgia ao espírito decidi chama-lo de Fonseca porque é o nome de todas as personagens do Gato Fedorento. Lembrei-me disso sem qualquer justificação.
Na aula de T.E.P. o professor insiste em ler as primeiras frases dos contos de toda a gente. Logo para começar o meu conto tem como titulo "o conto": original e conciso, e a primeira frase que se lê é esta:" Fonseca acordou com aquela sensação de tontura que já há algumas semanas sentia, cada vez que acordava. "
Comentário: "Que engraçado, parece o inicio de um possivel livro Kafkiano. Fonseca parece mesmo um daqueles personagens de Kafka, assim meio sombrios e problemáticos..."
Estes comentários precipitados só me dão vontade de rir. Coitadinho do Senhor Franz Kafka se lesse o meu conto e visse que o meu Fonseca é só um velhito que quer acabar de escrever um conto e que fica feliz porque vai ser avô...

Pepita