domingo, 11 de janeiro de 2004

Lindo!

Eu sei que não se deve fazer, mas achei mesmo piada a este texto, tive que o ''roubar'':

E como diz o ditado: não há duas sem três...

Na quinta-feira passada fui a uns anos de um amigo meu. Na volta (deviam ser 12:30) dou boleia à Sofia e quando chegamos a casa dela paramos na praceta e começamos a falar, palavra puxa palavra e a certa altura pusemo-nos a pôr a conversa em dia como já há algum tempo não fazíamos; volta e meia uma de nós dizia "ok, estou com sono vou-me deitar", mas depois continuavamos mais um bocadinho, até que finalmente se fez mesmo muito tarde, a Sofia preparou-se para sair do carro e eu dei a volta à chave: nada!!! O carro não deu sinal de vida!!! Tinha deixado as luzes do carro acesas aquele tempo todo!!! Eu não queria acreditar, eram 2 e 40 da manhã, eu estava em Campo de Ourique, tinha que trabalhar às 10 no dia seguinte, e tinha a janela do carro aberta (que não fechava porque não tinha bateria)!!! Felizmente não era a primeira vez que isto acontecia por isso telefonei logo para assistência do meu seguro, e depois ficámos eu e a Sofia no carro, a conversar um pouco mais à espera que o senhor chegasse, e eu só rezava para que não fosse o mesmo senhor da última vez, porque dessa vez, quando eu deixei as luzes acesas enquanto conversava no carro com a minha irmã em Alfama (!), o senhor chegou e disse-me "mas eu não a conheço?". E eu "sim... de facto... sou a mesma pessoa a quem deu assistência pelo mesmo motivo há dois meses em Algés" (pelo menos gosto de variar os locais em que fico sem bateria), mas desta vez (felizmente) não era o mesmo senhor e eu achei que pelo menos assim este senhor não me ia achar tão naba, desejo que se volatilizou rapidamente quando ele me pediu para deixar descair o carro em marcha a trás e eu nervosa a pensar "descair, largar travão, pisar acelerador..." nem olhei para trás e de repente tenho o senhor e a Sofia a gritar "Pára! Pára!" e parei praticamente a 3 centímetros de chocar contra a carrinha da assistência, e pronto, depois o senhor disse que era melhor ser ele a guiar e eu concordei prontamente e pensei que às vezes os paternalismos dão mesmo jeito e passado meia hora lá conseguimos pôr o motor a andar (não sem a partecipação de dois polícias que estavam por lá perto) e eu abandonei uma Sofia ensonada e esfomeada, guiei por uma Lisboa deserta e cheguei a casa às 4 da manhã!

Moral da história: a assistência automóvel é uma coisa boa e eu gosto cada vez mais de guiar de madrugada!



Muito bom!

Chiquitita